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Tese de Doutoramento do Coelho
Dom Jan 31, 2010 2:55 pm
Era um dia lindo e ensolarado o coelho saiu de sua
toca com o notebook e pôs-se a trabalhar, bem concentrado.
Pouco depois passou por ali a raposa, e, viu aquele
suculento coelhinho tão distraído, que chegou a salivar.
No entanto, ficou intrigada com a actividade do coelho
e aproximou-se, curiosa:
- Coelhinho, o que está a fazer aí, tão concentrado?
- Estou a redigir a minha tese de doutoramento - disse
o coelho, sem tirar os olhos do trabalho.
- Hummmm... e qual é o tema da sua tese?
- Ah, é uma teoria para provar que os coelhos são os
verdadeiros predadores naturais das raposas.
A raposa ficou indignada:
-Ora!!! Isso é ridículo!!! Nós é que somos os
predadores dos coelhos!
- Absolutamente! Venha comigo à minha toca que eu
mostro a minha prova experimental.
- O coelho e a raposa entram na toca.
Poucos instantes depois ouvem-se alguns ruídos
indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois silêncio.
Em seguida, o coelho volta, sozinho, e mais uma vez
retoma os trabalhos de sua tese, como se nada tivesse acontecido.
Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o apetitoso
coelhinho, tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por
estar com o seu jantar garantido.
No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho
a trabalhar naquela concentração toda.
O lobo resolve então saber do que se trata , antes de
devorar o coelhinho:
- Olá, jovem coelhinho! O que o faz trabalhar tão arduamente?
- Minha tese de doutoramento, seu lobo. É uma teoria
que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos,
somos os grandes predadores naturais de vários animais carnívoros,
inclusive dos lobos.
O lobo não se conteve e farfalha de risos com a
petulância do coelho.
- Ah, ah, ah, ah!!! Coelhinho! Apetitoso coelhinho!
Isso é um despropósito; nós os lobos, é que somos os genuínos
predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa...
- Desculpe-me, mas se você quiser eu posso apresentar
a minha prova experimental. Você gostaria de acompanhar-me à minha
toca?
O lobo não consegue acreditar na sua boa sorte.
Ambos desaparecem toca adentro.
Alguns instantes depois ouve-se uivos desesperados,
ruídos de mastigação e ... silêncio.
Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e
volta ao trabalho de redação da sua tese, como se nada tivesse
acontecido.
Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de
ossos ensangüentados e pelancas de diversas ex-raposas e, ao lado
desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que
um dia foram lobos.
Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme leão,
satisfeito, bem alimentado, a palitar os dentes.
MORAL DA HISTÓRIA:
1. Não importa quão absurdo é o tema de sua tese;
2. Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico;
3. Não importa se as suas experiências nunca cheguem a
provar sua teoria;
4. Não importa nem mesmo se suas idéias vão contra o
mais óbvio dos conceitos lógicos.
5. O que importa é:
QUEM É O SEU PADRINHO...
toca com o notebook e pôs-se a trabalhar, bem concentrado.
Pouco depois passou por ali a raposa, e, viu aquele
suculento coelhinho tão distraído, que chegou a salivar.
No entanto, ficou intrigada com a actividade do coelho
e aproximou-se, curiosa:
- Coelhinho, o que está a fazer aí, tão concentrado?
- Estou a redigir a minha tese de doutoramento - disse
o coelho, sem tirar os olhos do trabalho.
- Hummmm... e qual é o tema da sua tese?
- Ah, é uma teoria para provar que os coelhos são os
verdadeiros predadores naturais das raposas.
A raposa ficou indignada:
-Ora!!! Isso é ridículo!!! Nós é que somos os
predadores dos coelhos!
- Absolutamente! Venha comigo à minha toca que eu
mostro a minha prova experimental.
- O coelho e a raposa entram na toca.
Poucos instantes depois ouvem-se alguns ruídos
indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois silêncio.
Em seguida, o coelho volta, sozinho, e mais uma vez
retoma os trabalhos de sua tese, como se nada tivesse acontecido.
Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o apetitoso
coelhinho, tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por
estar com o seu jantar garantido.
No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho
a trabalhar naquela concentração toda.
O lobo resolve então saber do que se trata , antes de
devorar o coelhinho:
- Olá, jovem coelhinho! O que o faz trabalhar tão arduamente?
- Minha tese de doutoramento, seu lobo. É uma teoria
que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos,
somos os grandes predadores naturais de vários animais carnívoros,
inclusive dos lobos.
O lobo não se conteve e farfalha de risos com a
petulância do coelho.
- Ah, ah, ah, ah!!! Coelhinho! Apetitoso coelhinho!
Isso é um despropósito; nós os lobos, é que somos os genuínos
predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa...
- Desculpe-me, mas se você quiser eu posso apresentar
a minha prova experimental. Você gostaria de acompanhar-me à minha
toca?
O lobo não consegue acreditar na sua boa sorte.
Ambos desaparecem toca adentro.
Alguns instantes depois ouve-se uivos desesperados,
ruídos de mastigação e ... silêncio.
Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e
volta ao trabalho de redação da sua tese, como se nada tivesse
acontecido.
Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de
ossos ensangüentados e pelancas de diversas ex-raposas e, ao lado
desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que
um dia foram lobos.
Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme leão,
satisfeito, bem alimentado, a palitar os dentes.
MORAL DA HISTÓRIA:
1. Não importa quão absurdo é o tema de sua tese;
2. Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico;
3. Não importa se as suas experiências nunca cheguem a
provar sua teoria;
4. Não importa nem mesmo se suas idéias vão contra o
mais óbvio dos conceitos lógicos.
5. O que importa é:
QUEM É O SEU PADRINHO...
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